Aliança Tricolor e Villareal se enfrentaram para decidir quem sairia na frente em busca de uma das vagas nas semifinais do Circuito Inicial. Em partida disputada na arena Manet, nesse último sábado, o time amarelo estava com a vitória praticamente garantida, mas uma bobeira no último lance do jogo fez com que o empate fosse o resultado final e o confronto ficasse totalmente aberto para o segundo encontro.

Durante os primeiros 25 minutos, um jogo extremamente estudado, onde o meio era uma verdadeira batalha, mas nada de faltas ríspidas ou desnecessárias, mas, sim, uma disputa interminável pela bola, vários desarmes e até mesmo alguns dribles curtos, como os dados pelo camisa nove Rômulo Francisco, aquele mesmo, com passagem pelo Colégio City. E por falar no camisa nove do Aliança, foi ele quem abriu o placar com uma batida de quem sabe colocar a bola na rede. Chute cruzado, rasteiro, quase que no contrapé do goleiro. Depois disso, para responder, o Villareal contou com a finalização de Matheus Nascimento, mas seu chute acabou explodindo no travessão. Outros jogadores que também tiveram um ótimo primeiro tempo foram Vinicius Nunes, jogador de meio que sempre chegava ao ataque do Villareal e Luiz Carlos Junior, o dez clássico do Aliança, que tabelava, dava passes sem olhar e também cuidava da saída de bola da sua equipe. Entretanto, o placar se manteve em um a zero para o time azul, mas já na segunda etapa o cenário mudaria drasticamente.

O time do Villareal começou a achar diversos espaços e as chances começaram a aparecer, mas era bom tomar cuidado lá atrás, pois Everton acabou perdendo uma chance incrível, que poderia ter complicado a vida do Villareal. Porém, a bola não entrou e Vinicius Nunes começou a escrever de vez seu nome nessa partida. Primeiro, ele deixou tudo igual depois de aproveitar um rebote na cobrança de falta, e ainda poderia ter feito o da virada, mas acabou mandando na trave. A partir desse momento, as equipes foram trocando chances criadas e, mais importante ainda, gols. Aparecendo muito bem na segunda trave, Luiz Carlos fez o da virada, para delírio de todos os companheiros e comissão técnica. Contudo, no que seria basicamente o próximo ataque, Vinicius Nogueira deixaria tudo igual e, menos de cinco minutos depois, Rômulo, cara a cara com o goleiro, não mandaria para fora, três a dois. Com o tempo se esgotando, o abafa poderia ser a melhor (ou talvez única) opção para o time amarelo, que dobrou a vontade dentro de campo e conseguiu o que seria a terceira virada nesse confronto. Antonio Willian, entre as pernas do goleiro deixou tudo igual e Vinicius Nobre, num contra-ataque, anotou seu segundo gol no jogo e o quarto do Villareal. Contudo, com menos de trinta segundos para o fim, Rômulo achou Daniel Bruno passando nas costas da marcação, e o meia já chegou batendo, sem chances para o goleiro.